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Uso da inteligência artificial em processos criativos é tema de livro

Renato Gonçalves apresenta, de forma simples, sugestões de uso da IA em processos criativos ligados ao fazer artístico

Vida acadêmica
capa do livro com  fundo em  tons de amarelo. No primeiro terço da capa, de cima para baixo, o fundo é um amarelo mais vibrante com o texto “Criatividade e Inteligência Artificial” em marca d’água e o nome do autor em preto. Entre o primeiro e o segundo terço da imagem há a palavra “cri(IA)ção” em vermelho, com o “(IA)” maior que o restante da palavra. Sob essa palavra e seguindo para o terço inferior da imagem  está uma cama amarela com travesseiros brancos e nela a pintura de um cobertor azul, sobre o qual  há um macaco marrom que usa um vestido vermelho e está deitado segurando um celular preto com as duas patas. O macaco está inclinado para o lado esquerdo da imagem e, no lado direito, se repete o texto “Criatividade e Inteligência Artificial” em fonte preta. No canto inferior direito, há o logo da editora.
Capa do livro. Imagem: Reprodução/ Estação das Letras e Cores.
 

A Inteligência Artificial é assunto recorrente nas diversas áreas do conhecimento, inclusive nas Artes e na Comunicação.

A contribuição mais recente aos estudos nessa área é do pesquisador Renato Gonçalves, doutor em Ciências da Comunicação pela ECA e autor do recém-lançado livro Cr(ia)ção – Criatividade e inteligência artificial. Ele é pesquisador associado ao Grupo de Estudos Semióticos em Comunicação, Cultura e Consumo (GESC3), coordenado por Maria Clotilde Perez Rodrigues e Eneus Trindade Barreto Filho.

O livro traz contribuições sobre o uso da IA em processos criativos e é destinado a estudantes, pesquisadores e profissionais que se dedicam à criação de textos, imagens e/ou sons. Com uma linguagem simples, Renato aproxima o leitor da lógica de funcionamento da Inteligência Artificial e propõe uma reflexão sobre o seu uso. O livro aborda temas como a criatividade, processamentos de linguagem natural, visão computacional e criatividades sonoras. Esses assuntos se articulam em torno do debate sobre a possibilidade da Inteligência Artificial substituir a inteligência humana. 

O autor explica que a IA não é inimiga da arte e, sim, uma ferramenta para a otimização de etapas específicas de um processo criativo. “Compreender as lógicas do processamento de linguagem natural ajuda a desmistificar a ideia de que a máquina teria a mesma linguagem que o humano, o que não é verdade”, afirma o pesquisador. 

Retrato de um homem sorrindo e levemente direcionado para a diagonal esquerda da imagem. Ele é branco, tem barba e bigode curtos e pretos, cabelos curtos e escuros e usa óculos marrom e camiseta cinza. O recorte da foto vai até a altura do peito e atrás dele há uma parede branca com quadros de tamanhos variados e uma estante com diversos objetos.
Renato Gonçalves. Foto: Arquivo Pessoal
 

“O jogo faz parte do processo criativo e a Inteligência Artificial é um baralho de possibilidades. Nem tudo se resume à inteligência artificial. Ela pode estar apenas em uma parte do seu processo criativo tradicional”, reflete o autor. Renato acredita que um processo criativo pode ter muito a ganhar quando são agregadas as potencialidades da Inteligência Artificial à inteligência humana. 

O livro foi lançado pela editora Estação das Letras e Cores e pode ser adquirido no site da editora, em livrarias ou em formato digital pela Amazon. Há também um exemplar disponível na Biblioteca da ECA.
 

 

 


Imagem de capa: Ilustração realizada com inteligência artificial a partir da pintura de Charlles Cunha. Fonte: arquivo pessoal de Renato Gonçalves.