História
No decreto de criação da então Escola de Comunicações Culturais, o curso de arte dramática encontrava-se entre os oferecidos pela escola. Em 1970, por motivos estratégicos que visavam a instalação de Congregação, houve um processo de reorganização e fusão de áreas, instituindo-se o Departamento de Teatro, Cinema, Rádio e Televisão (CTR).
Dentro do CTR, o Setor de Teatro mantinha autonomia, não só por meio de um currículo específico, como também pelo fato de estar instalado em um prédio independente e afastado dos outros setores da Unidade. A partir de 1974, o Setor de Teatro luta por sua autonomia, obtida finalmente em 1986, ano em que se constitui o Departamento de Artes Cênicas, denominação mais ampla, dada pelo Conselho Federal de Educação, ao regular os Currículos Mínimos dos Cursos de Teatro. A partir da criação do Departamento, várias foram as transformações empreendidas, sejam decorrentes de atualizações curriculares, gestadas em processo constante de debate pedagógico, sejam devidas a novas instalações arquitetônicas, como a construção do edifício das salas de aula e do Teatro Laboratório, inaugurados em 1995.
Nos últimos anos, equipes sucessivas de professores realizaram reformas parciais, no intuito de dinamizar as estruturas disciplinares, reaproximar teoria e prática e atender ao desenvolvimento da Universidade, no que se refere a uma maior integração entre a graduação e as atividades de pesquisa, de cultura e de extensão. No trânsito entre universidade e sociedade, frise-se que a produção acadêmica do Departamento de Artes Cênicas não se restringe à forma escrita e publicada em artigos, comunicações e livros: uma significativa produção artística se torna pública em uma intensa e constante programação, nas salas da escola e do Teatro Laboratório, com espetáculos gratuitos, com expressiva afluência da comunidade.