Conheça a BaterECA, a bateria dos estudantes da ECA

Entidade realiza uma oficina durante a Semana de Recepção para acolher ingressantes; ela acompanha os atletas da Escola e participa de competições de baterias universitárias


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Completando 20 anos em 2023, a BaterECA, bateria dos estudantes da ECA, é uma entidade tradicional da vivência universitária que participa de eventos e competições que expandem  a experiência  ecana para além do universo acadêmico, integrando o corpo discente  por meio da música, em especial o samba. 

Foto da oficina da BaterECA durante a Semana de Recepção 2022. Em primeiro plano, desfocados, jovens estão sentados no chão assistindo a apresentação da entidade. Em segundo plano, 6 jovens tocam instrumentos como chocalho, caixa e surdos. Um sétimo jovem, de costas, é o mestre da bateria, comandando o ritmo da apresentação. Ele está de costas e em sua camiseta lê-se "Batereca 2019, diretor. de marcação". Em terceiro plano, aparecem diversos coqueiros.
A BaterECA ensaia às terças e quintas, a partir das 17h, na Praça do Relógio. Foto: Amanda Ferreira/LAC

Criada originalmente com o intuito de acompanhar  estudantes  da ECA em  competições esportivas na torcida  e fazer apresentações em eventos como festas e formaturas, atualmente a bateria também participa de torneios em que competem com outras baterias universitárias como a Tabu (Taça das Baterias Universitárias) e a Balatucada. A BaterECA conta com seis instrumentos, sendo eles  agogô,  caixa,  repique,  chocalho,  tamborim e os surdos de primeira, segunda e terceira marcação.

Durante a Semana de Recepção na USP, a bateria organiza uma oficina em que os calouros podem experimentar alguns dos naipes e ser incluídos no grupo de Whatsapp da entidade para participar dos ensaios subsequentes. Foi por meio desse primeiro contato que Beatriz Peccinato, estudante do segundo ano de Jornalismo, decidiu fazer parte da entidade: “eu sempre gostei de bateria, sempre gostei de apresentações. E aí foi na apresentação da BaterECA, quando eles tocaram em grupo, que eu falei 'eu preciso fazer parte disso', porque eu fiquei emocionada", conta a jovem. 

 

Promoção de encontros e experiências

Qualquer aluno da ECA pode participar da entidade. Dessa forma, a bateria promove a interação entre os cursos e os próprios estudantes, que fazem amizade e têm a oportunidade de conhecer pessoas novas nos eventos e torneios de que participam, alguns deles organizados pela própria BaterECA. Essa união entre os membros é destacada por Beatriz:  “conheci pessoas que provavelmente eu não conheceria se não fosse pela bateria. Aí eu acho que esse momento de troca com essas outras pessoas de outros cursos, essas festas que a gente vai, os torneios que a gente toca, são experiências que agregaram muito na minha vivência universitária.”

Além das apresentações em formaturas, festas e torneios, a bateria ainda acompanha  os atletas da ECA em campeonatos como o Juca (Jogos Universitários de Comunicações e Artes ) e o Bife, tradicional campeonato que ocorre entre faculdades da USP. De acordo com Sérgio Murillo Mattos, estudante do curso de Turismo e atual diretor do naipe chocalho, a entidade participa dessas competições junto à torcida, fazendo barulho nas arquibancadas e animando os times em quadra. 

 

“A bateria participa dos jogos universitários, especialmente do Juca.  A gente acaba indo de ‘comboio’ mesmo e fazendo barulho para agitar o time, mas ela também toca músicas e hinos de torcida”

Sérgio Murillo Mattos, estudante do curso de Turismo

 

 

Como participar?

Para participar da BaterECA, não é preciso ter experiência com instrumentos musicais. Basta ser estudante  da ECA e procurar a entidade por meio das redes sociais, em especial o Instagram, no @baterecausp. “Os ensaios ocorrem às terças e quintas das 17h às 19h, que é o horário permitido, na Praça do Relógio, em frente à Reitoria. Depois de um ano você pode passar a ensaiar aos sábados com os veteranos, pela manhã”, afirma Sérgio. Quem não tem familiaridade com baterias e os instrumentos e perdeu a oficina da Semana de Recepção ainda tem chance:  os primeiros ensaios do ano são direcionados para os fundamentos dos naipes. 

 

 


Imagem de capa: Amanda Ferreira/LAC
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