ECA firma novo convênio com universidade de São José, em Macau, na China

Edital prevê a ida de estudantes da graduação e da pós e tem validade até junho de 2027
 

Vida acadêmica

A ECA começa a fazer parte de um novo convênio internacional, assinado com a Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade de São José (USJ), em Macau, na China. A parceria tem previsão para durar até junho de 2027. Discentes da graduação e da pós-graduação poderão usufruir do programa, que oferece vagas nas áreas de Comunicação e de Artes. 

O convênio é coordenado por Ricardo Alexino, professor do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE). Ele ressalta a importância da ECA se fazer presente em um ambiente longínquo e ainda pouco explorado. “A inserção da ECA em um território autônomo, mas anexado à China, permite ampliar o conhecimento científico, cultural e social a um local ainda tão pouco estudado em seus aspectos comunicacionais, midiáticos e culturais”, afirma. 

 

Foto de uma porta de vidro, entremeada de ferragens brancas. Ela está fechada. Acima, encontra-se uma placa roxa, com o nome do local (Universidade de São José) em português e em ideogramas chineses. Ao lado, na própria placa, está o logo da instituição.
Fachada da Universidade de São José. Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons 

 

Macau já foi um território português, tendo voltado ao domínio da China apenas em 1999. Por isso, essa região tem como uma de suas línguas oficiais o português. Com o convênio, espera-se uma revitalização do idioma na região. Tanto que um dos projetos que devem ser lançados no ano que vem é o Rádio Acadêmico Lusófono para Disseminação Cultural e Científica, que pretende conectar São Paulo e Macau através do rádio. 

Esse convênio chega em um momento no qual a China se torna uma nação cada vez mais relevante. Para Alexino, “não restam dúvidas de que a Ásia, especificamente a China, será o novo centro do mundo, provavelmente substituindo os imperialismos dos Estados Unidos e da União Europeia”. Para a academia, portanto, torna-se muito necessário estudar a China em seus aspectos artísticos, comunicacionais e culturais.

 

 

Imagem de capa: Reprodução/Universidade de São José 


 

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