Congregação da ECA recebe Superintendente de Segurança e diretor da Fusp
José Antonio Visitin falou sobre o Programa USP de Segurança e Marcílio Alves apresentou os serviços da Fundação de Apoio a docentes da USP
Em reunião realizada no dia 31 de maio, a Congregação da ECA – colegiado acadêmico que reúne as chefias de Departamento, as presidências de comissões e representantes das diversas categorias docentes, dos funcionários e de estudantes da Escola – recebeu a visita dos professores José Antonio Visitin, Superintendente de Prevenção e Proteção Universitária da USP, e Marcílio Alves, diretor executivo da Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp). Eles falaram ao colegiado sobre a atuação dos dois órgãos na Universidade.
Programa USP de Segurança

A Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária da USP é o órgão gestor do Programa USP de Segurança. À frente da Superintendência há nove anos, o professor Visitin explicou que a segurança da USP é hoje compartilhada e envolve diversos atores: a Guarda Universitária, a Polícia Militar, a vigilância terceirizada que atua no campus e nas unidades, assim como a própria comunidade, que pode contribuir para segurança nos campi por meio do Programa Vizinhança Solidária e do aplicativo Campus USP. A Universidade também possui parcerias com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e o corpo de bombeiros.
Para além da fiscalização e segurança nas áreas comuns dos campi, “a Guarda Universitária tem um papel social dentro da Universidade”, disse o docente na Congregação da ECA. A Guarda Universitária elabora projetos de segurança, atua na organização do trânsito e no transporte de pessoas com deficiência ou dificuldade temporária de locomoção, além de fazer o monitoramento de quase 4 mil câmeras espalhadas em todos os campi e o atendimento ao público, estes dois últimos, serviços que funcionam 24 horas, todos os dias.
A Guarda está aqui para ajudar as unidades. Uma coisa é certa: a Guarda Universitária não entra dentro de nenhuma unidade a não ser que seja chamada. Nós não instalamos nenhuma câmera, nenhum alarme a não ser que seja solicitado, em uma decisão da unidade.
José Antonio Visitin, Superintendente de Prevenção e Proteção Universitária da USP
O professor Visintin também falou sobre o aplicativo Campus USP pelo qual é possível registrar ocorrências de segurança, emergências médicas e problemas de infraestrutura do campus. Em março, o aplicativo ganhou novas funcionalidades: é possível agora reportar ocorrências de descarte irregular de resíduos e problemas com transporte público (circulares), árvores e ciclofaixas, entre outros.
Para a professora Brasilina Passarelli, diretora da ECA, “é importante que toda a nossa comunidade tenha esse tipo de informação para entender melhor o Programa de Segurança da USP e para fazer uso dos seus serviços”.
Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo

Criada em 1992, a Fundação de Apoio à Universidade de São Paulo (Fusp) é uma entidade privada de interesse público, ou seja, sem fins lucrativos, que tem o objetivo de dar apoio administrativo, financeiro e jurídico a projetos de pesquisa, ensino e extensão da USP e do seu corpo docente. Com uma equipe de pouco mais de 50 pessoas, a FUSP tem sob sua gestão cerca de 700 projetos e “já tivemos mais de 3 mil projetos ao longo da vida da fundação com entidades das mais variadas, governos de outros países, ONU, OPAS, do terceiro setor e do setor produtivo”, disse Marcílio Alves, docente da Escola Politécnica e diretor executivo da Fusp.
Em sua apresentação à Congregação, o professor Marcílio falou sobre os canais da fundação voltados para atender o corpo docente da Universidade. A Fusp conta com uma central de relacionamento, que fornece orientações quanto a procedimentos, formalização de projetos e elaboração de planos de trabalho. Para os trabalhos em andamento, há um setor de administração de projetos, que acompanha a execução financeira e cuida da prestação de contas para as entidades financiadoras. E, mais recentemente, a Fundação criou uma secretaria para gestão de cursos, para docentes da USP que queiram oferecer cursos – pagos ou gratuitos – à comunidade externa.
Diretor da Fusp há pouco mais de um ano, Marcílio avalia que a fundação tem uma “expertise gerencial e financeira” que a permite assumir muitos riscos do projeto do corpo docente e minimizá-los graças a esse apoio administrativo, financeiro e jurídico. “Eu entendi que isso deve ser divulgado para todos os docentes e esse é o meu papel aqui”.