Departamentos de Artes Plásticas e de Música recebem novas docentes
Recém-contratadas, professoras iniciam atividades na ECA com a retomada das aulas presenciais
Duas novas docentes iniciam suas atividades na ECA com o retorno das atividades didáticas presenciais na USP. Ana Fridman e Liliane Benetti ingressam como docentes da ECA para o retorno das atividades presenciais na USP. Ana Fridman é pianista, compositora e possui uma formação bastante híbrida, com intersecções entre música erudita e popular, além de ter graduação na área de dança. Liliane Benetti possui formação em Artes Plásticas e doutorado em Artes e atuou de 2016 a 2022 como professora adjunta na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela também colaborou com grupos de pesquisa da ECA e de outras instituições de ensino superior antes da sua contratação pela Escola.
A professora Ana atuará no Departamento de Música (CMU) em disciplinas de graduação e pós-graduação, nas áreas de Licenciatura e Criação Musical, além de um projeto relacionado a processos criativos, ritmo, espacialidade e corporeidade. “Essa dupla formação me levou a ter uma atuação profissional multidisciplinar, usando a corporeidade em propostas formativas em música, atuando tanto em direção musical quanto cênica de espetáculos e trazendo um perfil docente e de pesquisa que espero ser útil na USP ”, afirma.
Para Ana, a pandemia marcou profundamente todas as pessoas de alguma forma. Durante o período, ela desenvolveu atividades docentes de forma remota em outra universidade e tinha uma série de expectativas, como lecionar na ECA. “Minhas expectativas são de seguir aprendendo, entendendo esse novo contexto, agora dentro da USP, ouvindo as pessoas, buscando parcerias e dando minha melhor contribuição ao curso.”
Já a professora Liliane fará parte do corpo docente do Departamento de Artes Plásticas (CAP), onde irá ministrar disciplinas da área de História, Teoria e Crítica de Arte na graduação em Artes Visuais, com foco nas aulas sobre arte moderna e contemporânea brasileira e internacional.
Sobre os dois primeiros anos de pandemia, em que precisou aguardar sua contratação pela ECA, Liliane afirma que a fase aguda da pandemia foi atravessada por descasos e incertezas. Enquanto aguardava a nomeação na USP, ela continuou dando aulas na UFRJ e, aos poucos, encerrou orientações, pesquisas e projetos que lá estavam em andamento. “Minha maior expectativa é a de que, com a minha atividade docente, eu possa retribuir a formação de qualidade que recebi na USP“, diz.