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Convênio com Agência Pública vai fortalecer ensino de jornalismo investigativo

Nova parceria da ECA prevê intercâmbio de conhecimentos, projetos conjuntos e ações voltadas à formação de estudantes

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Foto de quatro pessoas - dois homens brancos e duas mulheres brancas - conversando, sentados em torno de uma mesa retangular de madeira. Um dos homens tem cabelo escuro e curto, usa óculos e uma jaqueta preta. A mulher ao lado dele tem cabelos longos, cacheados e castanhos e usa um blazer preto. Voltada para essa, uma mulher com longos cabelos loiros e ondulados usa um blazer preto. O outro homem é calvo, tem barba e veste um blazer cinza. Ao fundo, uma janela com persiana clara e uma parede bege com um quadro abstrato.
Da esquerda para a direita: Wagner Souza e Silva (CJE), Natalia Viana (Agência Pública), Clotilde Perez (Diretora da ECA) e Vitor Blotta (CJE). Foto: Amanda Ferreira/LAC ECA. 

A ECA firmou no dia 5 de junho um convênio com a Agência Pública, agência de jornalismo investigativo. A parceria tem como foco a cooperação técnico-científica, jornalística e cultural, promovendo o intercâmbio de informações, experiências e ações voltadas à formação de estudantes, além da realização de pesquisas, cursos, seminários e projetos de interesse comum.

O convênio é coordenado pelo professor Vitor Blotta, do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE), e pela jornalista Natalia Viana, cofundadora da Agência Pública, e tem duração de 60 meses. Na cerimônia de assinatura, estiveram presentes também a diretora da ECA, professora Clotilde Perez, e o professor Wagner Souza e Silva, chefe do CJE. 

Para Natalia Viana, o fortalecimento da relação entre o jornalismo investigativo e a universidade é um passo importante para a inovação no setor. “O nosso foco é o jornalismo investigativo. Estamos buscando uma aproximação com a academia justamente para fortalecer esse tipo de jornalismo e também a inovação no jornalismo em geral”, afirmou a jornalista. Natália retorna à ECA para a assinatura do convênio após ter ministrado, em março, a aula inaugural do curso de Jornalismo, sobre jornalismo investigativo internacional.

Foto de duas mulheres - ambas brancas, uma de cabelos longos e loiros e outra de cabelos castanhos cacheados - sorrindo enquanto posam segurando um documento com capa azul e branca, com os logotipos "eca" e "USP" em azul. Atrás delas, um homem branco careca e com barba e uma mulher amarela de cabelos castanhos e curtos também sorriem. Todos estão sentados em torno de uma mesa retangular de madeira. Ao fundo, uma parede vermelha com prateleiras embutidas e um quadro.
Clotilde Perez (à esq.) e Natalia Viana (à dir.) assinam convênio de cooperação entre a ECA e a Agência Pública. Ao fundo, Elizabete Tiemi Kamiguchi (Assistência Acadêmica) e Vitor Blotta (CJE), coordenador do convênio pela ECA, também participaram da reunião que formalizou a parceria. Foto: Amanda Ferreira/LAC-ECA.

Fundada em 2011 por Marina Amaral e Natalia Viana, a Agência Pública – nome fantasia do Centro de Jornalismo Investigativo – é uma organização sem fins lucrativos financiada por fundações e campanhas de financiamento coletivo. Seu modelo se assemelha ao de uma agência de notícias: as reportagens produzidas pela equipe são distribuídas gratuitamente e atualmente republicadas por mais de 700 veículos.

Segundo o professor Vitor Blotta, já há um plano de trabalho conjunto em andamento. Entre as propostas para o convênio estão a realização de um curso de extensão e a submissão de um projeto à Fapesp voltado a pequenas e médias empresas.

Para a diretora Clotilde Perez, a parceria reflete um novo momento vivido pela USP, marcado por uma aproximação mais intensa com a sociedade. “É uma década voltada muito mais para os projetos de extensão. Essa interação, esse trabalho conjunto e partilhado, nunca foi tão relevante quanto neste momento”, destacou.

 


Foto de capa: Amanda Ferreira/LAC ECA.