estudantes e professores em estúdio de edição de vídeo

CTR | Departamento de Cinema, Rádio e Televisão

Corpo Docente - Profa. Dra. Patrícia Moran Fernandes

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Patrícia Moran Fernandes
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 Realização audiovisual, processos de criação, direção de   documentários e ficções, criações experimentais,   performance audiovisual. Teorias da imagem e semiótica.

 E-mail: patriciamoran@usp.br   

     

 

Doutora em Comunicação e Semiótica, Livre Docente pela USP. Integra a graduação  Curso Superior do Audiovisual  e o Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais (PPGMPA), orientando projetos relacionados a diversas áreas do cinema como o documentário e cinema expandido. Quando diretora do CINUSP coordenou a coleção CINUSP, organizando dois dos volumes: Machinima com Janaína Patrocínio e Harun Farocki – Programando o Visível com Jane Almeida e Priscila Arantes. Organizou o livro Cinema Apesar da Imagem com Marcus Bastos e Gabriel Menotti, 2016, editora Intermeios e Cinemas Transversais (2016) pela Iluminuras. Em 2020 redigiu com Marcus Basto Audiovisual ao vivo. Tendências e Conceitos, Intermeios. Em 2004 ganhou uma bolsa da Fundação Vitae para o desenvolvimento do roteiro do filme de longa-metragem Ponto Org, rodado em 2008. Atualmente coordena o grupo de pesquisa Poéticas Transversais, o núcleo criativo Formigueiro premiado pela SP Cine (2022) e o projeto Memórias do Futuro – Inovação Midiática Multimodal, vencedor da Chamada Universal CNPq em 2021. 

 

Disciplinas

Práticas Audiovisuais, Direção III, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

 

Projetos de Pesquisa

A Metáfora dos Sentidos 2003-2005

Pesquisa sobre a poética dos VJs, tendo por objetivo e pensar em que medida ainda cabe a noção cinematográfica de montagem proposta por Eisenstein para se pensar este trabalho de manipulação de imagens em tempo real. Nossa hipótese de trabalho é que a manipulação ao vivo é pautada de forma predominante em associações de sentido e relações rítmicas, o que pode ser vislumbrado em algumas das definições de montagem do cineasta russo. Este projeto contou com o apoio da pró-reitoria de pós graduação da UFMG.

Projeto 1

 

Núcleo Vilém Flusser 2005 - 2007

O Núcleo Vilém Flusser (NVF), faz parte das atividades do coordenador do grupo, prof. Michael Hanke, dedicado ao tópico “Vilém Flusser e a Comunicologia – Ciência da Mídia e Comunicação”. O NVF tem como objetivos: - reunir pesquisadores e alunos interessados de diversas áreas para estudar as contribuições do pensador Vilém Flusser para a Ciência da Midia e Comunicação, a chamada “Comunicologia”; - pesquisar a transformação dos media nas sociedades contemporâneas sob os efeitos passados e presentes da progressiva digitalização sobre os meios clássicos (imprensa escrita, rádio, filme e televisão)

Audiovisão em tempo real: Uma poética entre jogos óticos e de sentido (2009-2015) - FAPESP

Estabelecer relações calcadas em semelhanças e diferenças entre as performances audiovisuais e formas expressivas como a televisão, o teatro, shows clássicos e pop é o objetivo do projeto, que considera a manipulação de figuras e formas expressivas como uma estratégia de aproximação e seu oposto, entre as poéticas citadas. Parte-se da hipótese que a montagem espacial da tela e das imagens projetadas promove deslocamentos de sentido e jogos sensoriais suscitados pela qualidade das imagens. O objeto desta pesquisa é a poética de manipulação e criação de imagens em tempo real por VJs e por artistas que realizam suas apresentações em galerias e estúdios de arte. Um dos nossos objetivos é problematizar a montagem física e espacial da tela e os deslocamentos sensoriais em eventos com projeção e manipulação de imagens e sons ao vivo tendo em vista a velocidade da imagem na constituição de uma qualidade de situação. Outro problema que se coloca é pensar o papel da repetição nesta poética. A questões suscitadas por nosso objeto dialogam com teorias da imagem e da montagem, com discussões filosóficas sobre a percepção, sobre o movimento e sobre a materialidade dos meios. A pesquisa contou com recursos da FAPESP.

Projeto 3

 

Materialidade e repetição como estratégias expressivas (2016-2019) - FAPESP

O cinema estrutural e certos experimentos contemporâneos de Performance Audiovisual fazem da materialidade da imagem forma expressiva. Se o cinema estrutural, principalmente nomes como Michael Snow, Paul Sharits e Hollis Frampton fazem com a matéria expressiva, notadamente com a cor e o seu ritmo no tempo, uma forma tátil, experimentos com a matriz da imagem na performance de Fernando Velasquez faz da materialidade ponto de revelação. De um lado ela anuncia um objeto que pode nunca vir. De outro, chama a atenção para a matéria da realização. A partir de releitura de Marshal MacLuhan da materialidade dos meios, Hans Ulrich Gumbretch e das propostas de Vilém Flusser para a leitura da imagem técnica, cotejaremos o entendimento de materialidade dos autores e como cada época e forma expressiva mencionada relaciona a materialidade ao próprio meio.

Projeto 4

 

Estratégias expressivas para além da representação na Performance Audiovisual (2019/2022)

Ruídos os mais diversos, alteração da velocidade das imagens, uso de texturas diversificadas na cor e indefinição e deformação das figuras se constituíam em estratégias expressivas recorrentes em formas audiovisuais historicamente experimentais. Hoje se fazem presentes em filmes calcados em procedimentos clássicos, clips e na publicidade. Vamos abordar a performance audiovisual em relação à representação audiovisual e seus transbordamentos a dispositivos como o espaço e a cena cultural envolvida tomando como perspectiva a semiótica, da leitura de Didi-Hubermann do informe, da teoria das materialidades, da arqueologia de Foucault da representação e das definições de Gilles Deleuze da imagem. Malgrado divergências de concepções entre as teorias acima citadas, nossa pesquisa a ser concluída em 2020 e em curso a alguns anos, mostrou a necessidade de tão amplo escopo dada a abrangência intermediática de nosso objeto.

Publicações e Produções Científicas

LIVRO: Audiovisual ao vivo: tendências e conceitos. 2020. ed. Intermeios. SP. com Marcus Bastos.

 

LIVRO: Cinemas Transversais. 2015. ed Iluminuras. SP. organização Patricia Moran.

 

ARTIGO: Uma poética entre a transensorialidade e a correspondência. Significação. Revista de Cultura Audiovisual. Disponível em:  https://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/68104

 

ARTIGO: CintilÂnsias: visuais pelos VJs. Uma poética de clichês?. Revista Galáxia. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/1471

 

ARTIGO: VJ em cena: espaços como partituras audiovisuais. Contracampo. Disponível em: https://periodicos.uff.br/contracampo/article/view/17408

Produções Artísticas ou Técnicas

Ponto Org - Ficção (diretora), 2010

Vencedor do concurso Filme em Minas. Melhor trilha sonora do Festival de Gramado.

Plano-seqüência - ficção (diretora)

- Roteiro vencedor do Concurso de Apoio à Realização de Projetos Audiovisuais Cinematográficos Inéditos de curta-metragem promovido pelo Ministério da Cultura em 2001.

- Selecionado para a Mostra Oficial do Festival Internacional de Cinema de Berlim ( Berlinale) em 2003.

- Melhor ator no Festival Cinema Esquema Novo para Paulo César Pereio.

- Melhor Montagem – Festival de Curitiba. 2003.

- Melhor Filme no júri popular do V Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. 2003.

- Melhor Filme e Melhor Direção na Mostra Curta-Minas de 2003.

Clandestinos - documentário (diretora)

- Projeto vencedor do Primeiro Concurso para produção de curta-metragem promovido pela Associação Curta-Minas, Secretaria do Estado de Cultura e Cemig. Belo Horizonte, outubro de 2000. Trabalho adquirido pela biblioteca de Nova Iorque. Selecionado para a Mostra Panorama do Berlinele Festival Internacional de Cinema de Berlim. 2002.

- Melhor Documentário no Festival Internacional de Caracas. 2002. Pelo assunto, pela forma como se comunicou visualmente, a maneira como foi dada voz aos protagonistas e a combinação completa de conteúdo e forma.

- Melhor Documentário no Festival de Varginha. ET de ouro. 2002.

- Melhor Filme na Jornada de Cinema da Bahia. 2002.

- Melhor documentário no Festival de Cinema de Itajaí. 2002.

- Melhor Filme Latino-Americano no Festival de Bilbao. 2002

- Melhor curta-metragem no Festival de Cuiabá. 2003

- Melhor Curta Documentário no Festival Internacional de Derechos Humanos da Argentina. 2003

Maldito Popular Brasileiro: Arnaldo Baptista

Maldito Popular Brasileiro: Arnaldo Baptista. 22 minutos. documentário. (diretora), 1991.

Vencedor da Concorrência Fiat 1990 - Prêmio no FORUMBHZ vídeo 1991.