Institucional

A essa altura, você já deve ter ouvido falar que a USP oferece bolsas e auxílios para estudantes de graduação. Mas, você já sabe quais são eles e como funcionam? Pensando nisso, preparamos um breve resumo das principais modalidades de apoio estudantil da universidade.

Geralmente, quando se fala em apoio estudantil, as primeiras coisas que vêm à cabeça são permanência e intercâmbio. Mas, além dos auxílios para moradia, alimentação e estudos no exterior, estudantes da USP podem contar com outras modalidades de bolsa, que incentivam a participação dos graduandos em atividades de ensino, pesquisa e extensão. 

Confira a seguir as principais opções de bolsas oferecidas para estudantes da USP e como ter acesso a cada uma delas: 

PAPFE - Apoio à Permanência e Formação Estudantil

O Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil (PAPFE) foi criado com a finalidade de diminuir a evasão causada por dificuldades socioeconômicas, auxiliando estudantes a darem continuidade aos seus cursos. Os benefícios oferecidos incluem:

• Moradia Estudantil, 
• Auxílio Financeiro e 
• Auxílio Alimentação, entre outros. 

Estar inscrito no PAPFE é muito importante, porque é requisito para participar de outros programas de bolsas, como o PUB (saiba mais a seguir). O PAPFE recebe inscrições de ingressantes de 2022 até o dia 15 de abril. Estudantes da Escola de Arte Dramática (EAD) se inscrevem por um formulário específico, que deve ser pedido pelo e-mail papfe@usp.br durante o período de inscrição.

Consulte o edital do PAPFFE e saiba mais sobre os benefícios, valores e critérios de seleção do programa no site da Superintendência de Assistência Social (SAS) da USP.

O Programa Unificado de Bolsas tem o objetivo de envolver o corpo discente em atividades de ensino de graduação, pesquisa, cultura e extensão da USP. Para concorrer a uma bolsa PUB o estudante precisa obrigatoriamente ter feito sua inscrição no PAPFE.

Os projetos do PUB são apresentados por docentes de toda a USP, que elaboram um plano de trabalho e atuam como orientadores dos bolsistas. O bom desempenho acadêmico é um dos critérios para concorrer a uma bolsa no PUB: a ideia é que o bolsista se dedique ao projeto em ritmo adequado às atividades exigidas pelo curso de graduação durante o ano letivo e de forma intensificada durante as férias.

A bolsa tem duração de 12 meses, com 10 horas semanais e um auxílio financeiro de 500 reais. O edital deste ano ainda não foi lançado, já que a vigência do PUB 2021/2022 acabará em agosto. Mais informações sobre as áreas de pesquisa e desenvolvimento do projeto podem ser encontradas no site da Pró-reitoria de Graduação.

A iniciação científica (IC) é o primeiro contato com a pesquisa acadêmica, possibilitando o estudo aprofundado sobre um tema de interesse do aluno em qualquer área do conhecimento. A IC é feita sob orientação de um docente e auxilia o estudante no desenvolvimento de outros projetos, como seminários, trabalhos acadêmicos e o próprio Trabalho de Conclusão de Curso.

Para concorrer a bolsas de fomento, o estudante pode recorrer ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) e ao Programa de Bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Os editais PIBIC e PIBITI são lançados entre abril e maio e, em geral, as bolsas têm duração de um ano, com início no mês de agosto. Também é possível realizar a pesquisa sem bolsa. Nesse caso, as inscrições podem ser feitas a qualquer momento.

Vale dizer também que os projetos de pesquisa realizados no âmbito do Programa Unificado de Bolsas (PUB) podem ser equivalentes a projetos de iniciação científica ou tecnológica. 

Ao final da pesquisa, os resultados devem ser apresentados no Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP (SIICUSP), que acontece anualmente e se desenvolve em três fases: na ECA, em toda a USP e em instituição estrangeira.

Saiba mais sobre editais, orientações sobre inscrições e critérios de seleção no Manual de Iniciação Científica e de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, desenvolvido pela Comissão de Pesquisa (CPq) da ECA.  Caso ainda tenha dúvidas, entre em contato com a CPq pelo e-mail cpq@usp.br.

Outra iniciativa da Pró-reitoria de Graduação (PRG), o Programa Aprender na Comunidade apoia atividades de extensão desenvolvidas por estudantes da USP. O foco principal são projetos que envolvem diferentes disciplinas e permitem o contato direto entre graduandos e a comunidade externa à USP. 

A última edição do programa, realizada em 2020, contemplou mais de 100 projetos, que receberam ao todo 1,5 milhão de reais. Mais informações no site da PRG.

PEEG - Estímulo ao Ensino de Graduação

O Programa de Estímulo ao Ensino de Graduação (PEEG) incentiva o aperfeiçoamento de estudos por meio do desenvolvimento de atividades supervisionadas de ensino. Para participar, é preciso ter bom rendimento acadêmico e desempenho de destaque na disciplina em que deseja atuar como monitor. A monitoria deve ser desenvolvida necessariamente sob supervisão de um dos docentes da disciplina. 

Saiba mais no site da Pró-reitoria de Graduação (PRG).

Com o objetivo de apoiar o trabalho pedagógico de docentes e facilitar a recuperação de conteúdos não aprendidos devido às dificuldades impostas pelo isolamento social, o Programa de Apoio Pedagógico (PAP) seleciona estudantes de graduação (a partir do segundo ano), pós-graduação e pesquisadores de pós-doutorado para atuarem como tutores em disciplinas da graduação. Cada tutor desenvolverá - com base em planejamento feito com o docente da disciplina - atividades de reforço e recuperação em horários extra-aula pré-determinados. 

Os candidatos a tutoria podem se inscrever até 10 de abril. Para saber mais sobre os valores das bolsas e procedimento para inscrição, confira o edital.

A USP oferece bolsas de intercâmbio em vários países a cada semestre, tanto em editais específicos da ECA quanto em editais da Aucani, a Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional. É possível, ainda, fazer intercâmbio sem bolsa, na modalidade freemover. 

Para concorrer às vagas, é preciso, além de comprovar proficiência de nível intermediário no idioma do país-sede da instituição de interesse, ter média ponderada superior a 7. Saiba mais sobre intercâmbio estudantil nesta matéria.