Comissão de Direitos Humanos

Educação Decolonial e Negritude

Subcomissão de educação decolonial da CDH ECA/USP promove a mesa "Educação Decolonial e Negritude" em novembro, mês da Consciência Negra, de 2021.

Seis telas centralizadas mostram as convidadas e organizadoras do evento. São todas mulheres, sendo duas delas negras. As imagens estão sob um fundo amarelo com um círculo laranja centralizado. Acima e abaixo se encontram o título da mesa, os nomes das convidadas e o logo da CDH/ECA.

 

Aproveitando o mês da Consciência Negra, a subcomissão de educação decolonial da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da ECA/USP promoveu um debate centrado na questão da negritude no âmbito escolar e acadêmico.
A fim de questionar se estes programas incluem e trabalham com autoras/es negras/es/os; se existem referências históricas aos eventos, lutas e conquistas da comunidade afrodescendente, às religiões de matriz africana entre outros aspectos; a subcomissão convidou Terezinha Oliveira Santos, Isabel Setti e Maria Fernanda Machado para uma conversa em que puderam partilhar um pouco das suas reflexões, pesquisas e escritos.
 

Terezinha Oliveira Santos é natural de Itapetinga-Ba. É doutora em Letras pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), atuou por 20 anos na Educação Básica (Salvador-Ba) e desde 2014 é Professora Adjunta da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) atuando na graduação e como docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas e Sociais. É também Docente Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura-PPGLINC/UFBA, líder do Grupo de Pesquisa Corpus Possíveis, integra o Grupo de Pesquisa LINCE - UFBA e atua como Editora chefe da Revista Sul-Sul de Ciências Humanas e Sociais, da UFOB. 


Isabel Setti é atriz formada pela Escola de Arte Dramática da USP, onde é professora de Voz e Expressão Verbal desde o ano 2000. Sua atividade na escola estende-se à área de Interpretação e direção de exercícios cênicos. Formou-se em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e licenciou-se na Faculdade de Educação da mesma universidade. Fez seu mestrado na área de Pedagogia do Ator na Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP). Foi Coordenadora do Núcleo Experimental do Teatro Popular do SESI durante 5 anos. Dirige e atua, sempre na perspectiva da investigação, sobretudo no que se refere à lida com a palavra. Sua última atuação foi em Hotel Mariana, espetáculo de Teatro Documentário que, além de várias temporadas em São Paulo e um filme, viajou por inúmeras cidades, de 2018 até 2020.


Maria Fernanda Machado atua e escreve, é praticante das possibilidades de cura através das ervas, das palavras e do corpo. Bacharel em Artes Cênicas com habilitação em Interpretação Teatral pela ECA/USP, desde 2015 pesquisa a intersecção entre raça, gênero e sexualidade na cena. Em 2018 iniciou os estudos em Ballet d’Oeste Afrikano com Nathália Freitas, Flávia Mazal e a Trupe Benkady. Atualmente desenvolve a pesquisa "Perspectivas Negras para pensar atuação e escrita de si" e foi bolsista CNPq com a Iniciação Científica intitulada “Em busca de referenciais afro-orientados para pensar a encruzilhada Corpo, Arte e Educação” sob orientação da Prof. Dra Andréia Vieira Abdelnur Camargo.
 

 

A subcomissão de educação decolonial é formada pelas membras/es/os da CDH Eliana Monteiro da Silva, Silvana Garcia, Andréia Abdelnur e Celso Luiz de Oliveira Jr. O grupo pretende discutir forma decoloniais na educação, pensando em como incluir nos currículos atuais das escolas e das universidades, principalmente, bibliografias, métodos e técnicas de ensino mais abrangentes e diversificadas.

Assista no canal do Youtube da CDH