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Confira a programação do Mês da Consciência Negra na ECA

Com apresentações musicais, rodas de conversa, palestras e exibição de filmes, ECA realiza diversos eventos no Mês da Consciência Negra

Comunidade

Durante o mês de novembro, acontecem na ECA diversas atividades com o objetivo de reforçar a importância das ações de combate ao racismo no país e relembrar a trajetória de lutas e legado artístico e cultural da população negra

A programação conta com participações de pessoas engajadas em diversas frentes da luta antirracista no país, além de apresentações de obras artísticas.

Confira: 

 

17/11 | Exibição do filme "Medida Provisória", de Lázaro Ramos, seguido de roda de conversa
 

Local: Auditório Lupe Cotrim (Prédio Central da ECA)
Horário: 15h

imagem com arte à esquerda composta por imagem da escravizada Anastácia sem a mordaça, sorrindo de boca fechada, espadas de São Jorge, conchas de búzios e um punho erguido. à esquerda, informações de local e horário
Imagem: divulgação

A exibição do filme faz parte da Mostra Internacional do Cinema Negro, que volta a acontecer em formato presencial e conta com um projeto acadêmico e cultural inclusivo do afrodescendente, enquanto maioria minorizada. Além de Medida Provisória (2022), será exibido o curta-metragem O Magrelo, de Celso Luiz Prudente. Após a sessão, acontece uma roda de conversa com participação do professor Ricardo Alexino Ferreira, do Departamento de Jornalismo e Editoração (CJE) da ECA, Ana Vitória Prudente, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e Celso Luiz Prudente, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT). 

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18/11 | Mesa de Debate: Vivências Negras dentro da Universidade
 

Local: CRP-ECA-USP, Sala 3
Horário: 18h

Organizado pelo Coletivo Opá Negra, da ECA a mesa de debate acerca visa agregar a discussão realizada não somente no mês de novembro, mas que faz-se presente no cotidiano de docentes, colaboradores e discentes da Escola. 

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20/11 | Concerto da Ocam homenageia ativista sul-africano
 
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Steve Biko. Foto: Reprodução/ John F. Burns/ New York Times

Local: MASP
Horário: 11h

Sob regência de André Bachur, a Orquestra de Câmara (Ocam) da ECA apresenta concerto especial com a estreia da obra Escrevo o que eu quero, de autoria do compositor Carlos dos Santos, baseada em textos do ativista sul- africano Steve Biko.

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21/11 | Mulheres do Divino: toques, cânticos e histórias pretas com mestra Graça Reis
 

Horário: 14h

Local: Teatro Laboratório da ECA

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A mestra popular Graça Reis. Foto: reprodução/ Brasis

O encontro trará Graça Reis, crescida no seio da Comédia Maranhanse, mestra de cultura popular e caixeira do Divino, numa roda de compartilhamento de saberes, guiada por cantos, danças e histórias em torno da Festa do Divino e outras brincadeiras maranhenses.

O evento faz parte do projeto Cantar, Dançar, Batucar: Encontro com Mestres(a)s, realizado pela professora Andréia Nhur, do Departamento de Artes Cênicas (CAC). 

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22/11 | Negros nas telas: questionando padrões de representação dos corpos nas artes plásticas e no cinema
 
Cena do filme. Pessoa negra, cabelo crespo baixo, aparentemente uma coroa prateada na cabeça. A pessoa usa sombra verde, batom vermelho e vários colares. Está encostada na parede e olha para o lado aparentemente reflexiva. Na parede há desenhos feitos com linhas verdes
O ator Milton Gonçalves em Cena de A Rainha Diaba (1974). Foto: Reprodução / CinemAção

Horário: 15h e 17h30

Local: Cinusp e Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)

Três pesquisadoras ecanas inauguram a série Encontros Brasileiros IEB-Cinusp onde irão debater a obra Estudo para A Negra (1923), de Tarsila do Amaral, desenhos de Di Cavalcanti e outros trabalhos do modernismo brasileiro do período entreguerras. Elas também analisam o curta-metragem Uma Noite sem Lua (2020), da artista visual Castiel Vitorino Brasileiro, e a versão recentemente restaurada em 4k e ainda pouco exibida do longa-metragem A Rainha Diaba (1974), de Antônio Carlos Fontoura. 

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23/11 | Educomunicação, Territórios, Ancestralidade e (R)existências: roda de conversa com Sampa Negra, Saracura/Vai-Vai e Núcleo de Artes Afro-Brasileiras
 

Local: Auditório Lupe Cotrim (Prédio Central da ECA)
Horário: 20h

A proposta da atividade é promover um debate sobre as estratégias e práticas de comunicação dialógica adotadas pelos(as) grupos envolvidos na discussão, que lutam pelo (re)conhecimento dos territórios dos povos e comunidades pretas na cidade de São Paulo, bem como sobre o papel das tecnologias da informação e comunicação nesse processo de articulação entre o território físico da cidade e o território digital-informacional.

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25/11 | Recital Palestra OCAM e Duo Rocha Gândara
 

Local: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin 

Horário: 12h

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Foto: Reprodução/ Duo Rocha Gândara

A Orquestra de Câmara (Ocam) da ECA e o Duo Rocha Gândara, formado por João Rocha (piano) e Paula Gândara (voz), apresentam o recital palestra Francisco Félix de Souza – O Chachá, considerado por muitos pesquisadores como o maior traficante de escravizados negros da história do Brasil.

As canções que compõem o programa do recital são fruto de uma pesquisa realizada por Paula, que também é professora, e publicada pela Cambridge Scholars em 2018. A partir desta pesquisa, o duo criou Uma Poética de Francisco Felix de Souza, conjunto de obras "que musicalmente se aproxima do universo da música de câmara, enquanto que, em seus versos, as canções se propõem a  expor os conflitos internos e externos  da personagem central."

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