estudantes e professores em estúdio de edição de vídeo

CTR | Departamento de Cinema, Rádio e Televisão

Corpo Docente - Prof. Dr. Rubens Luis Ribeiro Machado Júnior

Rubens Luís Ribeiro Machado Junior

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História do cinema, cinema brasileiro, crítica e estética. Cineclubismo, vanguardas artísticas e cinema experimental. 

E-mail: noar@usp.br      

Professor Titular em Análise e Crítica Audiovisual, no CTR/ECA-USP, Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde leciona desde 1999. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP (1982), ensinou Estética, História da Arte e da Arquitetura na FAU-FEBASP (1982-86). Mestrado (1989) e Doutorado (1997) em Artes-Cinema pela ECA-USP, or. Ismail Xavier; Estágio em Doutorado (1992-93) e Doutorado (1993-96, inconcluso) no Dercav-Paris 3, or. Jacques Aumont; pós-doutor no IA-Unicamp (1998-99). Pesquisador na Equipe Técnica de Cinema do Idart-DPCCSP, Divisão de Pesquisas do Centro Cultural São Paulo (1982-92) e do Centro de Estudos da Metrópole, CEM-CEBRAP (2002-05). Além de cineclubista, editou e colaborou em revistas como Cine-Olho (RJ-SP, 1975-80), L’Armateur (Paris, 1992-93), Infos Brésil (Paris, 1992-07), praga (SP, 1997-00), Sinopse (SP, 1999-06), Significação (SP, 2006-07), Rebeca (2012-15). Conselheiro eleito em várias gestões da SOCINE desde 1997, onde cria o seminário Cinema como arte, e vice-versa. Desde 2011 lidera grupo de pesquisa CNPq, História da experimentação no cinema e na crítica. Autor do livro: Contribuições para uma história do cinema experimental brasileiro: momentos obscuros, desafio crítico. São Paulo: Cine Brasil Experimental, 2020. Vice-coordenador e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais, PPGMPA/ECA-USP (2014-17). Curador dos projetos "Marginália 70: o experimentalismo no Super-8 brasileiro", Itaú Cultural (2000-03), e "Experimental Media in Latin America", Los Angeles Filmforum/Getty Foundation (2014-19). Vice-presidente do Conselho de Orientação Artística (2009-11) e membro do Conselho Gestor (2012-13) do Paço das Artes e MIS-SP. Representante eleito dos docentes da Área de Humanas no CAD-USP, Câmara de Atividades Docentes, da Universidade de São Paulo (2017-18). Leciona, estuda, publica e orienta pesquisas na área de Artes, com ênfase em Cinema, foco nos seguintes campos: cinema brasileiro, história do cinema, análise de filmes, história da crítica, cineclubismo, vanguardas artísticas, cinema experimental, Super-8, estética do cinema, relação arte cinema, presença da cidade nos meios audiovisuais, representação artística da vida urbana.

 

Disciplinas

Análise de produção audiovisual contemporânea e Crítica do audiovisual I.

 

Projetos de Pesquisa

A presença da cidade nos discursos audiovisuais

A múltiplas relações existentes na relação que as cidades têm desenvolvido com o cinema e os diversos discursos audiovisuais implicam em uma abordagem multidisciplinar em estudos de história e urbanismo. O modo pelo qual se conceituam os espaços urbanos e arquiteturais se entrelaça com a construção do espaço-tempo próprio da linguagem cinematográfica e audiovisual, acarretando questões de método quanto à construção da análise fílmica e do discurso crítico.

HIstória da experimentação no cinema e na crítica

Iniciado em 2005 com seminários intermitentes de orientandos e pesquisadores visitantes, e propondo anualmente as "Jornada de História da Crítica" (desde 2010), o Grupo tem por objetivo compor um quadro historiográfico do cinema experimental -sobretudo no Brasil- relacionando-o à história da crítica. Para tanto se concentra na análise de diferentes variantes do cinema experimental, que se conceberá de modo abrangente, incluindo suas diferentes acepções, tantas quantas puderem ser assim interpretadas: cinema de invenção, de vanguarda, de poesia, de artista, marginal, militante, independente, amador, vídeo-arte, primitivo etc. Para conhecer tal história se encontra ainda hoje dificuldade de acesso a cópias, além de uma filmografia pouco mapeada em vários lugares, épocas, aspectos e vertentes. Encontram-se bibliografia e debates do maior interesse sobre certos momentos, autores e movimentos -"Limite" de Mário Peixoto, o Cinema Novo, o Marginal. Os anos 1970 configurariam certo apogeu dessa produção, ao menos quantitativamente. E não tem sido vista desde então, quando foi por seu turno muito pouco vista, foi só em sessões alternativas, alguns festivais de modo atomizado, e depois disso não mais. Nem público cinéfilo ou de especialistas, pesquisadores. Portanto, é difícil essa tarefa de falar sobre algo que ainda não está incorporado ao debate, não possui abordagens comparativas, algo sequer recenseado sistematicamente, quanto mais historiado e criticado, reverberado por alguma fortuna crítica. Também se considera o cotejamento desse corpus a filmografias internacionais, assim como o seu estudo interdisciplinar, fundado em análise imanente e estudo estético das obras. Segundo o caso procuram-se os vínculos com diferentes áreas de conhecimento: arte, ciências humanas, comunicação, urbanismo etc. Sobretudo os fundamentos e a história da crítica se fazem necessários nesta pesquisa, pois permitem verificar a cada passo os critérios de interpretação e legitimação dos filmes.

Cinema experimental e filme de artista no Brasil: História e análise interdisciplinar.

A pesquisa se propõe a exercitar os métodos que a história da critica dispõe para analisar os aspectos plásticos do cinema e do vídeo, retrabalhando os conceitos originários de outras artes visuais, através dos problemas de organização do espaço e de singularizarão histórica. Temos por horizontes as relações entre as histórias da arte (que nos temos da produção moderna e contemporânea devem aqui compreender as artes plásticas, incluindo-se não só escultura e arquitetura, como instalação, arte urbana, ambiental etc.) e do cinema (incluindo-se as novas modalidades de imagem em movimento). Visamos possibilitar a operação a que chamei de circulação de conceitos na análise de obras, descrevendo-lhes e comentando-lhes estrategicamente em seu modo de organização espacial. Privilegia-se a produção brasileira do cinema experimental ou de vanguarda, e os filmes de artista.

Publicações e Produções Científicas

Machado Junior, Rubens.. Tempo di cinema in Brasile, Close-Up. Storie della visione n° 2 anno 1, Torino, Lindau, settembre 1997, pp. 127-133.. Close-Up. Storie della visione n° 2 anno 1, Turim, v. 1, n.2, p. 127-133, 1997.
 
Machado Junior, Rubens.; ARAÚJO, L. S. L. C. (Org.) ; SOARES, R. L. (Org.) . Estudos de Cinema ? SOCINE, VIII.. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2007. v. 1. 384p .
 
Machado Junior, Rubens.. O PÁTIO e o cinema experimental no Brasil: apontamentos para uma história.. In: Castelo Branco, Edwar.. (Org.). História, Cinema e outras imagens juvenis.. Teresina: EDUFPI, 2009, v. , p. 11-24.
 
Machado Junior, Rubens.. Passos e descompassos à margem. In: Eugênio Puppo; Vera Haddad. (Org.). Cinema Marginal e suas fronteiras: Filmes produzidos nas décadas de 60 e 70. 1ed.São Paulo: CCBB - Centro Cultural Banco do Brasil, 2001, v. , p. 16-19.
 
 
Machado Junior, Rubens.. O período mudo em São Paulo e os Ciclos Regionais. In: Ramos, Fernão. (Org.). História do cinema brasileiro. São Paulo: Art, 1987, v. , p. -.

Produções Artísticas ou Técnicas

A Marginália 70 e o Experimentalismo no Super 8 Brasileiro

Machado Junior, Rubens.. A Marginália 70 e o Experimentalismo no Super 8 Brasileiro. 2001 (Curadoria de eventos artísticos e culturais) .

SÃO PAULO SINFONIA CACOFONIA

Machado Junior, Rubens.; BERNARDET, J. . SÃO PAULO SINFONIA CACOFONIA. 1994 (pesquisa e consultoria em filme documentário).

SÃO PAULO CINEMACIDADE

Machado Junior, Rubens.; RAULINO, A. ; GROSTEIN, M. . SÃO PAULO CINEMACIDADE. 1994 (pesquisa e consultoria em filme documentário).

Ciclo de Cinema: A imagem de São Paulo

Machado Junior, Rubens. Ciclo de Cinema: A imagem de São Paulo. 1989 (Curadoria de eventos artísticos e culturais).

PREPARAÇÃO: DESTA PRÁ MELHOR

Machado Junior, Rubens.; PITTA, R. . PREPARAÇÃO: DESTA PRÁ MELHOR. 1981 (co-direção de filme documentário).