Os cursos de Artes Visuais, Biblioteconomia, Editoração, Educomunicação e Turismo receberam nota máxima no quinto ano de avaliação do Guia da Faculdade. O projeto é fruto de uma parceria entre o jornal O Estado de S. Paulo e a Quero Educação e tem como objetivo analisar a qualidade dos cursos superiores em todo o país. O resultado é representado por estrelas que vão de três a cinco, em que três significa bom, quatro, muito bom, e cinco, excelente.

Outros cursos da ECA foram avaliados como muito bons e bons. Esse é o caso, por exemplo, de Artes Cênicas (quatro estrelas), Música (quatro estrelas), Relações Públicas (quatro estrelas) e Música com habilitação em canto e arte lírica (três estrelas). Ao todo, 13 cursos da Escola ganharam destaque nesta edição. 

De acordo com o site da iniciativa, a avaliação é feita de maneira voluntária por coordenadores e professores do ensino superior brasileiro. Os profissionais fornecem notas de um a cinco aos cursos de suas áreas de formação. São avaliadas a qualidade do projeto pedagógico, do corpo docente e da infraestrutura. Cada curso passa pela análise de seis professores. 

Reconhecimento e orgulho

“Certamente, é motivo de orgulho para a equipe de docentes e a comunidade discente. A posição é de destaque perante os vários cursos existentes na quase totalidade dos estados brasileiros”, diz José Fernando Modesto da Silva, docente do Departamento de Informação e Cultura (CBD) e coordenador do curso de Biblioteconomia, sobre a avaliação positiva. 

O docente aponta como fatores para a classificação do curso a alta qualidade do corpo docente, a conexão que há entre a graduação, o Departamento e o programa de pós-graduação, além dos convênios com universidades do exterior, que possibilitam a vivência dos discentes com outras culturas. 

Para Marciel Consani, docente do Departamento de Comunicações e Artes (CCA) e coordenador do curso de Educomunicação, receber cinco estrelas “é ao mesmo tempo uma forma de reconhecimento do trabalho de um corpo docente dedicado e de estudantes talentosos e uma oportunidade para divulgar a Educomunicação como uma área promissora de exercício profissional”. 

De acordo com o coordenador, o curso vem se diferenciando pela diversidade de seu público e a relevância social associada à atuação do educomunicador, muito relacionada a projetos que envolvem políticas públicas e o terceiro setor. Ele relata, ainda, que apesar do curso não ter aparecido como destaque na edição passada do Guia da Faculdade, já havia sido mencionado positivamente em outros guias para estudantes.

Assim como José Fernando e Marciel, Clarissa Gagliardi, docente do Departamento de Relações Públicas, Propaganda e Turismo (CRP) e coordenadora do curso de Turismo, também elogia o quadro de professores: “nosso corpo docente é um corpo de ponta que se mantém atualizado”. Segundo ela, os profissionais buscam renovar os conhecimentos na área do turismo com constância. 

Além disso, a coordenadora também informa que o curso tem êxito em contemplar e aliar suas dimensões teórica e prática de maneira efetiva ao longo dos anos. “É um curso que tem 50 anos. Nesse arco de tempo, muitos cursos de Turismo no Brasil abriram e fecharam. Nosso curso segue existindo [e] formando profissionais para o mercado [de trabalho]. Mesmo com todo o impacto negativo da Covid-19 no setor, nós seguimos com o curso”. 

Imagem de capa: Montagem de Amanda Ferreira com fotos de Mariana Chama e Amanda Ferreira.