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ECA é a primeira escola latino-americana a tornar-se parte do iSchools

O iSchools conta com mais de 105 membros, divididos em três “capítulos”: América do Norte, Europa e Ásia.

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A informação é a principal matéria do mundo moderno. Sem a boa gestão dessa matéria, há caos e confusão. Por isso, os centros de excelência em formação de profissionais da ciência da informação e de dados são tão importantes. Esse seleto grupo está reunido no iSchools, organização que agora inclui sua primeira entidade latino-americana: a ECA.

As iSchools são basicamente escolas de informação, em tradução literal. Seu foco é formar experts em dados e informação que possam atuar em diversos mercados, dada a grande demanda por esse tipo de profissional em uma sociedade onde tudo é informatizado. 

O requisito básico para entrar no grupo é que a instituição tenha um programa de doutorado. Além disso, a matriz curricular precisa ser interdisciplinar, propondo a integração de diferentes ramos da ciência de dados e da informação, explica o professor Sam Oh, presidente do consórcio iSchools e professor do Departamento de Ciência de Dados da Sungkyunkwan University, da Coreia do Sul.

“Nas iSchools, o corpo docente vem de diferentes áreas e isso nos permite resolver problemas a partir de múltiplas perspectivas”, comenta. Sendo assim, uma instituição especializada somente em ciência da computação não pode se consorciar, por exemplo. 

Os benefícios de estar nesse seleto grupo incluem o contato com instituições de excelência na área de informação e dados. Esse contato é positivo pois permite a mobilidade de professores, pesquisadores e alunos entre as escolas. 

Além disso, o centro da inovação curricular dos cursos se concentra nas iSchools. As novas tendências chegam primeiramente aos membros, que, através de três comitês, discutem reformulações para um ensino mais abrangente.  

O iSchools conta com mais de 105 membros, divididos em três “capítulos”: América do Norte, Europa e Ásia. 

O capítulo latino-americano está sendo escrito. E a ECA é pioneira nesse trabalho. “A ECA tem o privilégio de poder liderar este movimento e ser a primeira escola da América Latina a participar deste grupo seleto”, comenta o professor Francisco Paletta, do Departamento de Informação e Cultura (CBD). Este também é um importante passo para a internacionalização da USP. 

“Eu acho que esse é um primeiro embrião que nós temos dentro do nosso departamento para construir aqui na USP um centro de excelência em informação, cultura e comunicação. É esse caminho que nós queremos nos próximos anos”, conclui o professor Paletta.